sexta-feira, 9 de abril de 2010


"Hoje eu descobri que tua ausência ainda dói, e o tempo que passou não me serviu como remédio.

E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente.

Eu me desvencilhei de livros, cartas, bilhetes e me desmemoriei por algum tempo...

Quis tanto ter você, depois silêncio.

Mas nessa tarde estranha só vem tua falta à tona, e eu desamarro um pranto tão antigo…

Desculpa essas palavras com cara de choro,

Mas ainda há reticências...

Ainda há você em mim."


Marla de Queiroz


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